Sentado na secretária pensava na vida... na minha vida, na vida do mundo...Pensava em tudo o que envolve as nossas vidas: amor e ódio, alegria e tristeza, beleza e destruição, harmonia e perturbação, paz e guerra,... pensava e tentava encontrar um sentido para tudo. Mas percebi que o sentido das coisas acaba por ser muito relativo, ou seja, cada um muitas vezes faz o sentido para tudo.Pensava no sentido das coisas, e via que este sentido tem de ser universal... não há a minha maneira e a tua maneira, as coisas são iguais para todos, e todos vivemos, mas aqui já cada um à sua maneira.Este pensamento surgiu-me enquanto ia ouvindo dizer: "eu cá tenho a minha fé e tu a tua!". E perguntei-me: mas a fé não é universal? Não acreditamos de igual modo?, a única diferença que pode haver é na maneira de viver essa mesma fé, mas o fundamento é o mesmo para todos.Se eu acredito em Deus e o outro também acredita em Deus, a nossa fé é a mesma.Penso que nos falta muito na caminhada em comunidade, ou seja, falta que cada um de nós se sinta amado pelos outros, para assim podermos e conseguirmos afirmar que a nossa fé é a mesma e é igual em tudo e para todos.Fazer-se um só com os outros... o ideal a pôr em prática!
(continua)
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